Com o objetivo de fomentar a cultura inovadora e a modernização dos processos, produtos e serviços no setor industrial pernambucano, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) de Pernambuco e a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia no Estado de Pernambuco (Facepe) estruturaram e lançaram o edital do Bônus Tecnológico. Serão investidos R$600 mil para apoiar propostas de até R$20 mil por empresa. O aporte é destinado para micro, pequenas e médias indústrias de Pernambuco. As propostas poderão ser enviadas até o dia 16 de agosto.
Além de fomentar a cultura inovadora e de modernização de processos, produtos e serviços no setor industrial, o Bônus Tecnológico visa ampliar a integração entre empresas e os Institutos de Ciência e Tecnologia (ICT) de Pernambuco. E é estratégico no apoio à consolidação de novos mercados para as startups com operações no Estado.
“Essas micro, pequenas e médias empresas da indústria precisam se conectar com uma empresa de base tecnológica, uma startup ou uma instituição de ciência, tecnologia e inovação que vai ser executante desse processo de transformação digital. Então é uma proposta em parceria da beneficiária e a executante”, pontua Hugo Medeiros.
O Bônus Tecnológico poderá ser utilizado para custear o uso de infraestrutura de Pesquisa & Desenvolvimento, contratação de serviços especializados ou para transferência de tecnologias. O prazo máximo para execução dos projetos é de 12 meses. O resultado, com a lista de projetos aprovados, será publicado no site oficial da Facepe no dia 1º de outubro.
Inscrição
O edital de inscrição pode ser conferido no site da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia no Estado de Pernambuco: www.facepe.br/editais/todos/. “As inscrições podem ser realizadas através do site da Facepe que tem o edital do Bônus Tecnológico e também é necessário fazer o cadastro da empresa no AgilFap (agil.facepe.br/). No edital você vai encontrar anexos, porque nós tentamos ao máximo desburocratizar e deixar os documentos já prontos, então eles estão no formato de preencher e enviar para facilitar o máximo essa submissão”, explica o gestor.
As propostas devem ser elaboradas por um representante da empresa, sendo um sócio ou funcionário, e precisa apontar qual transformação digital deseja desenvolver, indicando qual ICT ou startup irá executar os trabalhos.
Podem ser submetidas proposições nas áreas de: Tecnologia de Informação e Comunicação; Nanotecnologia; Sensores e atuadores; Gestão de dados (Big Data); Novos materiais; Fotônica; Sistemas ciberfísicos; Internet das coisas (IoT); Automação; Energias renováveis; Simulação e modelagem; Interoperabilidade; Segurança cibernética; Inteligência artificial; e Robótica avançada.
Além disso, a transformação proposta pode ter sua aplicação na área de Gestão de Pessoas da empresa, Financeiro, Marketing e Vendas, Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) ou em Manufatura Avançada.
A proposta também precisa detalhar todo o projeto e sua viabilidade e o orçamento completo para uso dos recursos. A empresa deve apresentar no orçamento um valor mínimo de contrapartida, que pode ser financeira ou econômica, de, pelo menos, 20% do valor solicitado na proposta.
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