A expressão “cavalo paraguaio” pode ter dois significados. O primeiro é o de alguém que só tem arranque, ou seja, começa uma função botando pra quebrar como se fosse a “bala que matou Kennedy”, mas depois cai de produção ao ponto de se atrapalhar até umas horas. Já o segundo significado é o de um cara bruto que nasceu no Paraguai.
Sinceramente, acho que o técnico do Sport, Gustavo Florentín, encaixa-se perfeitamente nesses dois significados. Tudo bem que ele é forçado a poupar o time em alguns momentos por conta do calendário pra lá de apertado do futebol brasileiro, mas acho que ele vem errando e muito em certas escolhas.
Nos dois últimos duelos pelo Pernambucano, o Leão tropeçou em casa com Caruaru City e Afogados, respectivamente, ambos com um empate em 1×1. E nesses confrontos, o treinador errou em insistir no perronha do Denner (não sei quem disse a esse rapaz que ele é jogador de futebol. Meu Deus do céu!). Além disso, no duelo de ontem, Florentín tirou o meia-atacante Allanzinho, que era o melhor em campo até então, para colocar Everton Felipe, que até atuou bem, porém acho que teria rendido muito mais se tivesse atuado ao lado do pequenino Allan.
O argumento do treinador poderia ser o de poupar o jogador, já que, amanhã, em Fortaleza, o Leão terá uma pedreira pela frente chamada Ceará, pelo Nordestão. Mas fazer essa substituição com o time ainda perdendo, já é demais! Vai de encontro à lógica. Agora, se o treinador tirou Allanzinho porque não estava gostando da atuação do atleta em campo, aí eu já acho que essa decisão é pra lá de equivocada.
Já o quesito de “cara bruto que nasceu no Paraguai” ficou muito claro no final do duelo de ontem contra o Afogados. Demonstrando total desequilíbrio emocional, Florentín foi expulso do jogo por ter se metido numa confusão com um jogador adversário. Pense no absurdo! O comandante, que tem que passar serenidade e equilíbrio para o elenco leonino, mostrou ser um menino buchudo, infantil.
O pior de tudo para o Sport é que, no próximo sábado, tem clássico contra o Santa Cruz, na Ilha, e o paraguaio não poderá estar à beira do gramado. Sem dúvida alguma, um desfalque de peso de alguém que deveria dar o exemplo aos comandados. Que a orelha do cavalo paraguaio também seja puxada. Para o bem do Leão.
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